O ser humano consegue visualizar imagens tridimensionais?


Um automóvel, por exemplo, possui a terceira dimensão ou profundidade. No lançamento de um novo veículo, ou as pessoas giram ao seu redor para observá-lo ou o carro é colocado em uma base giratória. A nossa visão capta perpendicularmente a terceira dimensão. Pode haver a sensação de que o ser humano vê em três dimensões, todavia não enxergamos o todo de um objeto (frente e verso/trás; lado direito e esquerdo; cima e baixo) e sempre uma destas visualizações exige mudança de ângulo de visão. O ser humano sabe que o carro é tridimensional, porém sua visão gera séries de imagens bidimensionais. Computadores, fotos, televisões, desenhos, são nada mais que planificações do universo tridimensional. E daí surgem duas polêmicas: As novas TV’s em 3D são um jogo de marketing? O ser humano não vê o mundo em terceira dimensão? 



As duas polêmicas convergem em torno de uma só. Alguns cientistas defendem a tese de que o ser humano pode ver em 3D. Porém, pelos fatos descritos acima, esta tese não é plenamente aceita. Porém é nela em que os fabricantes de televisores baseiam suas estratégias de propaganda. Um fato irrefutável é que os televisores 3D geram imagens diferenciadas que alteram o nosso modo de percepção da imagem, gerando algo intermediário entre 2D e 3D. Também vale ressaltar que o esforço cerebral para interpretar este novo tipo de imagem é maior e, para algumas pessoas pode ser prejudicial, conforme já alertaram alguns especialistas em neurologia.
Para representar qualquer objeto em um papel de forma que possamos perceber sua tridimensionalidade, são necessárias pelo menos duas descrições de projeções nos planos vertical e horizontal. No desenvolvimento de objetos, designers, arquitetos, engenheiros, etc. usam este conhecimento e geram várias projeções. Ao usar softwares, também imprimem ao menos duas figuras para que as demais pessoas possam compreender a tridimensionalidade.
          

Veja também: (Literatura) Manhã de maio
 

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