Cromatografia em papel

 
A Cromatografia é uma técnica de separação de misturas, que tem como bases as teorias de solubilidade, adsorção e composição de misturas homogêneas. Como a etimologia do termo nos informa, a técnica baseia-se na observação de cores como objeto de informação.
Todas as técnicas de cromatografia possuem um sistema com duas fases: uma móvel e outra estacionária, que, neste caso, é uma folha de papel filtro.
A técnica consiste em fazer pequenos pontos equidistantes no papel, a uma determinada distância da extremidade. Em seguida, coloca-lo sobre um solvente, dentro de um recipiente fechado (um béquer tampado, por exemplo). Por capilaridade, o solvente sobe pelas fibras do papel. Ao chegar às manchas, as diferentes misturas que as compõem são decompostas, gerando pontos coloridos no cromatograma. Misturas que são compostas por uma substância em comum, apresentam uma mesma cor de ponto colorido. Veja o cromatograma abaixo:


A quinta e a sexta mancha foram feitas com canetinhas hidrocor marrom e preta, respectivamente. Conclui-se que a composição das duas é a mesma, diferindo na quantidade dos pigmentos.
Cada substância possui uma distância da linha de origem (onde foram alinhados os pontos iniciais) ao centro da mancha colorida, que varia de acordo com o solvente. Para um mesmo solvente, a distância é fixa e chamada de C. A distância entre a linha de origem e a linha superior (linha do solvente – é estabelecida ou o solvente para de subir, após certo tempo) é chamada de S. A razão de frente do solvente, calculada de acordo com estes dois valores, é dada para cada mancha colorida, de acordo com a relação abaixo:

Rf = C / S

Este valor nunca é maior que 1,0, porque as substâncias que compõem as manchas não se deslocam mais rápido que o solvente, até a adsorção (adesão à fase estacionária).
Possuindo compostos na forma pura, pode-se prever a composição de uma substância.
 

Veja também: (Mensagens e poesias) Sentimento

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