Como se formam as marés?

Curiosidades 

Para imaginar como se formam as marés, podemos pensar na seguinte analogia: uma grande esfera contendo limalhas de ferro presas em sua superfície, bem próxima a um ímã, estando este longe o suficiente para não haver contato direto entre o ímã e as limalhas (estas não sendo arrancadas, então). Girando a esfera maior, que contém as limalhas, podemos perceber que as mais próximas ao ímã estarão levantadas, enquanto as mais afastadas estarão baixas, em um movimento ondulatório.
 
[Foto: BorboLETRAndo]

Do leste para oeste ocorre a propagação da maré. Ocorre a atração mútua tanto do solo como da água, entretanto, no caso do solo, esta diferença de altura é irrisória, em poucas dezenas de centímetros. O distanciamento Terra/Lua é diferente nos polos e na zona equatorial, por exemplo, gerando diferenças entre estas marés. Em alguns locais, nas marés oceânicas propriamente ditas, a elevação chega a ser de vinte metros, em locais como Baía Blanca (Argentina), Baía de Fundy (Nova Escócia) ou Saint Michel, na França. Se a Terra fosse coberta apenas por água, esta elevação chegaria, no máximo, a um metro.
Na verdade, o movimento é um pouco mais complexo, envolvendo as posições relativas entre Sol e Lua em relação à Terra. Quando os dois estão alinhados à Terra, seja em oposição (Lua Cheia) ou conjunção (Lua Nova), as marés são maiores, sendo chamadas de marés de sizígia. Quando as posições relativas entre Sol e Lua em relação à Terra são de ortogonalidade/ perpendicularidade, são formadas as menores marés, ou marés de quadratura.
Como dois corpos quaisquer, as forças gravitacionais envolvidas são recíprocas e, neste caso, gigantescas. Por diferenças nos períodos de rotação e outros motivos, a face da Lua voltada à Terra é sempre a mesma. 

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