Um novo jeito de ler quadrinhos

Tecnologia 

[Calvin – Bill Watterson, é um dos exemplos de HQ’s de sucesso nos livros] 

Como as formas de leitura vêm-se diversificando, com a inclusão de novas tecnologias em celulares, computadores e, mais recentemente, com os tablets e e-readers, todos os formatos de entretenimento e leitura vêm-se integrando: dicionários apresentam versões digitais em sites ou CD-ROM’s, jornais e revistas possuem conteúdos digitais extras para assinantes, entre outros exemplos.
Com as histórias em quadrinhos não poderia ser diferente: mesmo sendo acompanhadas pelos fãs pelos meios já consagrados, outros formatos de histórias em quadrinhos estão surgindo. Uma destas formas é a história em quadrinhos via MMS, que é uma mensagem de celular que inclui texto e imagem.
A empresa Movile, em parceria com Maurício de Sousa, disponibilizam um serviço de histórias em quadrinhos sequenciais dos principais personagens da Turma da Mônica: Mônica, Cascão, Magali, Cebolinha e Chico Bento. Segundo o Cultura News, o serviço já está disponível em todo o Território Nacional, sendo apenas necessário que o celular do interessado tenha compatibilidade com a tecnologia MMS. Veja algumas imagens de como pode ser a sua nova forma de ler HQ’s:

[‘Cascão’ visto no MMS. Foto:  IDGNOW!]

[‘Mônica’ vista no MMS. Foto:  Cultura News] 

Entre as operadoras de telefonia, o pagamento pelas mensagens com as histórias é feita de forma diferenciada, sendo um valor fixo semanal (R$ 2,50) para clientes da Vivo e pagamento por mensagem (R$ 0,50) para clientes Claro. Estas são enviadas ao interessado uma vez por dia, com cerca de 10 quadrinhos por MMS. E o melhor, na primeira semana, é grátis! Para os clientes das demais operadoras, será necessário aguardar mais um pouco para uma futura inclusão do serviço, disponibilizado apenas pelas operadoras mencionadas. Vale ressaltar que o celular é um bem popularizado em nosso país, inclusive entre as crianças, e que os valores para o recebimento das histórias são baixos, mostrando mais uma vez o pioneirismo de Maurício de Sousa, após a criação da Turma da Mônica Jovem.

[Radicci, é personagem de Carlos Henrique Iotti – Foto: Radicci.com - Divulgação]

Outros autores inovam ao criar páginas virtuais com suas hq’s, como Iotti, criador do personagem Radicci, veiculado em jornais no Rio Grande do Sul, que disponibiliza tiras em diferentes meios, como jornais, livros e em seu website, o que prova que o uso da tecnologia não irá extinguir os meios impressos tampouco as histórias em quadrinhos, apenas vieram agregar conteúdo e passarão a dividir espaço a partir de então. E, por meios interativos, o leitor possui mais liberdade de interagir com o criador e expor suas opiniões. E, em qualquer meio, a história em quadrinhos nunca irá perder toda a magia ou espírito crítico em que se fundamenta. 

 

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